quinta-feira, 5 de maio de 2016

a menina i n s u p o r t á v e l

A menina do título é Gisele, uma criança extremamente mimada pelos pais e considerada insuportável pelo resto da família e amigos. O romance inicia com o retorno de Pedro Néri e sua esposa Noêmia e filhos a Paris, acompanhado de suas irmãs Branca e Lourença, que agora viviam com o irmão e a cunhada. Após a morte da mãe ficaram inicialmente com a irmã mais velha, Leontina Gerville, mas dado o caráter intolerável da sobrinha Gisele e da condescendência de seus pais, Leontina e Victor, Pedro se viu obrigado a retirá-las de tal situação. O primeiro capítulo do livro nos coloca a par tanto do temperamento de Gisele quanto da atitude de sua família para com ela.
Tendo-se a Gisela enfurecido certa manhã, na presença do tio, e procurando Leontina convencer o irmão da sensatez e meiguice da filha, não conseguiu este evitar um comentário a propósito.
- Afirmo-te, Leontina, que não vês os defeitos de Gisela; ela é simplesmente insuportável.
- Ó Pedro! Que ideia a tua! Toda a gente a acha agora adorável.
- Sim, acredito que to digam; mas não posso acreditar que te falem com franqueza.
- Se soubesses como me tornei severa! Não só a censuro asperamente, como a castigo sempre que o merece.
- Pois sim; o pior é que ela nunca merece castigo... – diz sorrindo
- Lá isso é verdade; tornou-se meiga, obediente e encantadora. Tu és tão severo para as pobres crianças, que não lhes suportas o barulho nem as faltas leves.[1]

Uma das primeiras travessuras de Gisele é destruir o buquê de aniversário que seu tio Pedro quer dar à mulher Noêmia, entregando-o aos filhos Jorge e Isabel para que façam arranjos. O tio leva-a à força até seu escritório, senta-a em uma cadeira e sem a magoar, prende-a com uma correia e lhe pede que pense sobre a maldade que cometera.
 A atitude enérgica do tio não chega a ser um castigo físico aos moldes dos que sofre a Sofia da trilogia de Fleurville. Isso não impede Gisele de contar à mãe que foi impedida de ajudar a fazer arranjos no ramalhete e que sua tia Lourença a trancafiou (a tia havia feito um comentário sobre sua falta de educação ao não responder seu cumprimento, o que irritou a menina e motivou esta pequena vingança), que a arrastaram por toda a casa e que a ameaçaram com a chibata. O tio teria dito que se envergonhava de tê-la como sobrinha.
A mãe, que no início do livro ainda acredita piamente no seu anjinho, chega a pensar em romper relações com os irmãos. É dissuadida da decisão pelo Sr. Tocambel, antigo amigo da família, descrito como sendo “de uma franqueza benévola, mas que não se constrangia com ninguém”[2], que, ao defender os tios de Gisele provoca outra pequena vingança: ela se refere a ele como velho e faz gozação de seu couro cabeludo desprovido de cabelos, fingindo-se de inocente para a mãe.
LEONTINA - Fiquei magoada, querido amigo, com o seu ar severo para a pobre Gisela. Receio que ela tenha compreendido todas as suas palavras; é de uma inteligência a viva e, por certo, vai ficar desgostosa.
TOCAMBEL - Desiluda-se, minha senhora; longe de estar desgostosa, sente-se, ao contrário, satisfeitíssima por me supor vexado. Não estou vexado, mas penalizado, pelas intenções falsas e maliciosas dela, e pela brandura e cega confiança da senhora. (...)
TOCAMBEL - Não acredito em nada do que ela diz; primeiro, porque está irritadíssima contra os tios que, muito provavelmente, a impediram de fazer qualquer disparate. E depois, porque ela nem sempre diz as coisas tal qual se passam, antes de condenar o seu irmão, espere a versão dele sobre os factos.
LEONTINA (soluçando) - Eu tinha-o por amigo, mas vejo que não o é. Pela sua influência na família, contava consigo para defender a pobre Gisela, e, afinal, o senhor esmaga-a com o seu desdém e juízos temerários. Pobre criança! Pobre anjinho caluniado.[3]

Aqui podemos perceber que, diferentemente do caso da Sofia de Meninas Exemplares, que sofria duros castigos da madrasta, Gisele é sempre defendida pela mãe (assim como pelo pai), que acredita ser a filha um anjinho. Gisele não recebe castigos físicos: é a vida que se encarrega de corrigi-la (com exceção das surras que leva das outras crianças quando as provoca). Seus pais realizam todos os seus caprichos e vontades. É na interação com outros personagens que ela é punida, como descobriremos ao longo do livro.
É o Sr. Tocambel quem primeiro indica o comportamento correto de uma menina para a época:
Falou-lhe então, suave, mas seriamente, da excessiva brandura dela para com a filha, do mal que lhe ocasionava e do triste futuro que lhe preparava. E conseguiu obter o seu consentimento para uma explicação com o mano Pedro.
Minha senhora, de alguma coisa vale a minha longa experiência; a Gisela tem de ser repreendida, castigada e tratada com severidade, até a senhora conseguir torná-la meiga, boa e sincera. Quanto ao Pedro, se a senhora não quer ir, vou eu lá sozinho e transmitir-lhe-ei as explicações que ele der.[4]

São recorrentes as menções à meiguice, doçura, obediência e delicadeza entre outros requisitos de bom comportamento para meninas/mulheres da época. As intervenções da família e amigos na educação de Gisele são sempre no sentido de torná-la mais meiga e obediente.
Com o passar do tempo, a mãe Leontina toma conhecimento do verdadeiro temperamento da filha e tenta tomar medidas para corrigi-la, ainda que muito relutante a princípio, mas sempre apoiada pelo irmão e amigos da família. Sua mãe a aconselha a ser a ser “meiga, delicada e obediente”, como condição para ir ao aniversário da tia, porém depois de uma travessura com a Sra. Tomme, sua professora, a quem considerava maçante e estúpida, proíbe-a de ir à festa. Gisele recorre então a seu pai. A Sra. Monclair, tia de Leontina e amiga do Sr. Tocambel, acaba se tornando a voz da razão para a pequena Gisele, já que seus pais fracassam em impor limites à pequena (o pai se recusa a ver que a filha é falsa e mentirosa e à mãe falta-lhe pulso firme para educa-la):
Nova rebeldia da Gisela e nova fraqueza do Vítor. Nem sei já que dizer, nem como proceder! Acolhi-me ao quarto para fazer cessar as impertinências da minha pobre filha. Cada palavra sua, de zombaria e insolência, e a passividade de Vítor, atinge-me duramente.[5]

Ela sempre tenta chegar a um acordo com Gisele por longas conversas, fazendo-a perceber o quanto se comportou errado e o quanto se beneficiaria se fosse bem-comportada.
-Ora, vejamos! Então, nem és meiga, nem boa, nem obediente, nem mesmo delicada. Assim já compreendo que a mamã te castigue.... Ora, isso deve, por certo, aborrecer-te, não?
Ser censurada e punida...
- Se lhe parece, tiazinha! É irritante!
- Tens razão, lá isso tens! Quando eu era pequenina, muito me aborrecia que me ralhassem, e muito mais o ser castigada. Mas a verdade é que não há nada a fazer: que remédio, senão ceder? Uma criança é sempre fraca, está sempre do pior partido.[6]

No trecho seguinte da conversa, fica evidente o papel da religião na educação e sua importância para a própria Condessa:
- Sim, pobre criança, é assim mesmo. Para obviar a tudo isso, eis o que tens a fazer. Quando a mamã ou a criada te impedirem de fazer uma coisa que te agrada, ou te mandarem executar aquilo que te desagrada, diz para contigo: Que remédio tenho eu senão obedecer, visto que sou uma criança. Se isso não bastar, diz ao bom Deus: Dai-me, Senhor, a coragem de obedecer. Verás como logo foge o desejo de lhes resistir.
- Mas, querida tia, desde que eu resista, quase sempre cedem.
- Nem sempre, nem sempre! Não jantaste com o tio daquela vez; não envergaste o vestido azul esta manhã... e ainda bem, pois serias o escárnio de toda a gente, assim vestida. O pior é que tu és mais infeliz, quando o papá te apoia contra a vontade da mamã. Não és tola nenhuma e, no fundo, também não és má; o teu coração está longe de ficar sossegado. Quando notares que estás a ser má depois de ter resistido, pensa que terrível não é a gente parecer-se com o Diabo, em vez de nos parecermos com o bom e amoroso Jesus, com a Santíssima Virgem, com o teu bom anjo, e diz para ti: Não quero ser feia como o Diabo; quero ser linda como Nossa Senhora.[7]

Outra qualidade reforçada na educação das meninas é de que devem ser lindas, belas, como no trecho seguinte, onde também percebemos a maneira como é mimada pelo pai:
- Mas eu sou sempre linda, quer seja boa, quer seja má; assim mo diz o papá, e assim mo dizia, há tempos, a própria mamã.
- Olha, Gisela; eu por mim, acho-te linda; garanto-te, contudo, que és feia e desagradável à vista sempre que praticas qualquer maldade. Ainda há dias dizíamos em casa do teu tio Pedro: quando a Gisela se emenda, fica bonita, a ponto de mal a reconhecerem. Suponho que preferes ser bonita a ser feia, não?
- Decerto, minha tia.
- Pois então, sê boa, dócil e meiga, para ficares bonita. Mas não te esqueças de chamar em teu auxilio o bom Deus, a Santíssima Virgem e o teu anjo protetor.
- Pois bem, minha tia, vou pensar nisso a sério.
 - Quando te vier o desejo de ser indelicada com a mamã, lembra-te de que todos deplorarão o facto e te hão de detestar e desprezar, pois nada há tão revoltante como a insolência de um filho para com os pais.
- Oh, o papá não se importa. Continua a fazer-me todas as vontades.[8]

É aconselhada pela tia a ser uma “menina muito boazinha, meiga, obediente, delicada” e também a pedir a seu pai que não interfira quando a mãe a estiver repreendendo. Ao fazê-lo, Sra. Monclair diz ao Sr. Tocambel que Gisele “está linda como um anjo e mansa como um cordeiro”.
A calmaria não dura muito tempo e Gisele tem algumas reincidências. Na ocasião da festa, cisma com fitas brancas para o vestido e a mãe cede, inutilizando as antigas (algo que incomoda a criada). O pai permite que faça o penteado caro como deseja. Aqui percebemos como a personagem sempre acaba sofrendo com suas más decisões. Acaba com um penteado ridículo, de forma que as outras crianças zombam dela, rasgam seu vestido e a fazem chorar, sendo então consolada pelas tias.
Ainda na festa, ocorre um sorteio e o senhor Tocambel ganha lindos sapatinhos vermelhos, objetos de cobiça de Gisele, que ganhara uma faca e um espelho, desdenhando-os. As crianças desejam os presentes de Gisele, mas ela não os dá. Acaba perseguida e lhe tomam os objetos, pois chama as crianças de estúpidas e insuportáveis. Também toma a decisão de roubar os sapatinhos do senhor Tocambel, que prega uma peça nela e contrata um falso policial para que ela confesse. Ela pede desculpas e é perdoada.
Gisele, curiosamente, tem consciência de seus atos, porém acaba agindo por impulso. É interessante que ela reconhece seus erros e passa a rejeitar os pais (principalmente o pai), afirmando que confia somente na Sra. Monclair pois ela impõe limites e conversa com ela; em um ponto achega a afirmar que não ama mais o pai porque este a mima e que não ama a mãe porque está a teme. Nesse ponto, a Condessa parece didaticamente conscientizar os pais da importância de se educar corretamente os filhos e não ceder a seus caprichos, mostrando que aceitar tudo cegamente não significa amor incondicional e é prejudicial às crianças: elas perderiam a confiança nos pais (já que não cumprem seu papel de protetores e educadores) e passariam a rejeitá-los. Em outro episódio do livro, Gisele insiste em chegar perto da jaula de um urso (apesar dos avisos dos tios) chega a ser arranhada e joga a culpa no pai por não “impedi-la”: “Nem sempre se deve fazer o que peço, bem o sabe o papá”. Foi repreendida pela Sra. Monclair.
Depois de muitas travessuras e maldades (com a nova professora principalmente, a Sra. Ronde), o irmão de Leontina sugere que a melhor solução para a menina seria o convento. A Sra. Monclair, utilizando psicologia reversa, acaba por convencer Gisele:
- Quando desejo uma coisa a valer, sempre a obtenho. Se quisesse ir para o convento, ninguém mo impediria, nem me expulsariam depois de lá estar.
- Pois eu informo-te que saías. E, dizendo isto, deixou a sala. Estás apanhada! - Disse para consigo- contanto que os pais me deixem agir! Arreliando-a um pouco com a saída forçada do convento, ela quer ir, só para nos fazer pirraça. E, uma vez lá, que remédio tem senão habituar-se a obedecer, a trabalhar, a ceder! Falar-lhe-ão de religião, de caridade, de doçura e bondade e, daqui a dois anos, temos uma Gisela emendada. [9]

Para a surpresa de todos, Gisele se dá muito bem no convento, faz amigos. E as férias passadas em casa é que se tornam penosas. Aqui, a Condessa faz mais uma menção ao comportamento esperado de uma menina, dando a entender que o que falta à menina é realmente disciplina (tanto que ela passa até a sentir falta dela): “Gisela estava séria; o prazer de regressar ao convento, onde se dava tão bem, era temperado pela disciplina que lá reinava”[10].
Ao final de dois anos (um ano a mais porque Gisele fez birra), a menina passa a achar o convento um lugar monótono e volta para casa, “sem deixar saudades nem afeição em ninguém”.[11] Gisele é encantadora e irrepreensível até decidir ser dona de uma poltrona e expulsar a tia que lá estava. Entra em cena Juliano Montimer, rico e descrito como amável, independente e encantador, amigo da família. Acaba por ter certa influência positiva sobre Gisele.
Algumas situações descritas no livro acabam por se revelarem um ato de rebeldia ou malcriação pelo fato de ser um comportamento que se desviava da conduta apropriada para uma mulher da época, não se configurando necessariamente malcriações. Por exemplo, no episódio em que Gisele resolve andar a cavalo e é repreendida pelos homens, pois seria perigoso. Sua resposta é bem feminista: “Se os homens cavalgam, por que não o hão de fazer as senhoras? ”. As justificativas do pai são de um machismo disfarçado:
GERVILLE - É que nós, os homens, somos mais desembaraçados; não perdemos facilmente o sangue-frio, podendo saltar do carro...
GISELA - Também posso saltar.
GERVILLE - Não tão facilmente; as saias embaraçar-se-iam no rodado, dificultando-te os movimentos.

Como podemos perceber, aqui suas ações não são de modo algum perversas ou próprias de uma criança mimada: ela deseja apenas um tipo de liberdade a qual seu sexo não tem acesso na época. Com o passar da infância à adolescência, as atitudes de Gisele deixam de ser aquelas de uma criança mimada e passam a ser de uma mulher independente, ainda que, pelas ideias da época, seus desejos se tornem absurdos e sua recusa em aceitar o comportamento da época colaborem para que os outros a infantilizem:
GISELE - Julga então o Sr. Juliano que o papá e o tio correm perigo na minha companhia?
JULIANO - Estou absolutamente convencido disso, pois que, em vez de pensarem nos cavalos e de estarem despreocupados em caso de perigo, só pensarão na menina, deixando de guiar a parelha, como seria necessário.
GISELA - Nesse caso vou já descer - disse ela, saltando em terra.
Juliano congratulava-se com o facto e dizia consigo mesmo: Se lhe fizessem ouvir a razão, tinham-na doce como um cordeirinho. Mas não a sabem levar![12]

            Gisele, ao completar 18 anos, deseja se casar, já que se sente entediada em casa e não deseja obedecer a ninguém. A resposta do pai é representativa da sociedade patriarcal da época: “E julga, filhinha, que o casamento te dispensará da obediência? ”. Como resposta, Gisele declara que saberá casar com alguém que a deixe ser senhora de suas ações e se decide por Juliano. A mãe adora a ideia por considerar que Juliano, sendo muito prudente, colocaria a filha nos eixos.
            É a própria Gisele quem comunica a Juliano suas intenções, mais um indicativo de sua personalidade forte e independência ainda que procure diminuir e controlar sua própria rebeldia que julga não ser um comportamento adequado ao afirmar para Juliano “Talvez o senhor, tão sensato e bondoso, possa me transformar” ou mesmo ao afirmar para seu pai que gosta de Juliano justamente por este lhe dar lições, inspirando-lhe confiança (sugerindo que osensato é uma certa submissão ao marido). Contudo, o Duque de Palma também lhe faz uma proposta: riquíssimo e pouco inteligente, promete realizar todos os desejos de Gisele e ser seu escravo. Juliano, pelo contrário, deseja uma vida pacata da aldeia, algo que faria Gisele morrer de tédio, já que gosta de festas.
            Gisele acaba decidindo pelo Duque e acaba arruinada: os dois gastam toda a fortuna, ela vive em festas e o marido começa a ter casos. Viciado em jogos que o arruinaram de vez, culpa Gisele e a abandona. É abandonada por todos. Nos capítulos finais, opera-se uma radical transformação do caráter de Gisele, motivada por seus infortúnios.
Finalmente, vencera a razão; o coração abrira-se à ternura filial; tornara-se sincero o seu arrependimento; era horrorizada que refletia nos desgostos de que enchera os pais e o marido. (...) Morte tão desgraçada não pôde deixar de causar viva impressão em Gisela, fazendo-a voltar aos sentimentos cristãos, que por completo esquecera no turbilhão do mundo e seus prazeres.

            Então com 27 anos, é tomada por um sentimento de culpa, pois acredita ter arruinado o marido e não ter dado a devida atenção aos pais, de quem passa a cuidar com dedicação e carinho. Deixa os interesses mundanos e consagra-se à felicidade de Juliano, filhos e pais. Sua filha parece puxar o espírito impetuoso da mãe e a própria Gisele considera que será corrigida por repressão prudente e sensata.
A mulher forte e independente à frente de seu tempo, personagem que a Condessa constrói mesmo sem saber para passar justamente uma lição de moral às que fogem ao bom comportamento, sofre até se ajustar aos parâmetros da época: Gisele tornou-se, afinal, bela, recatada e do lar. 



[1] A menina insuportável – Capítulo I. Disponível em: http://bibliotecasemlimites.comunidades.net/a-menina-insuportavel-condessa-de-segur

[2] A menina insuportável – Capítulo II.

[3] A menina insuportável – Capítulo III.
[4] A menina insuportável – Capítulo III – Grifo nosso.

[5] A menina insuportável – Capítulo X.
[6] A menina insuportável – Capítulo X.
[7] A menina insuportável – Capítulo X – Grifo nosso.
[8] A menina insuportável – Capítulo X.
[9] A menina insuportável – Capítulo XVIII.
[10] A menina insuportável – Capítulo XIX.

[11] A menina insuportável – Capítulo XXI.

[12] A menina insuportável – Capítulo XXII – Grifo nosso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário